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Qual o meu nível de Inglês? Como descobrir?

Você saberia dizer, com precisão, qual o seu nível no inglês?

Será que existe alguma tabela ou uma métrica que nos diga isso?

Hoje nós vamos descobrir se essa tal tabela existe e como você pode saber o seu nível de inglês.

Eu tenho certeza que já te perguntaram se você fala inglês. Mais do que isso, te perguntaram qual o seu nível.

Ou para uma vaga de emprego onde querem um determinado nível, tipo intermediário ou avançado, e você fica inseguro sem saber se é o seu.

Eu também aposto que essas coisas te deixaram na dúvida em como responder adequadamente.

Afinal, você sabe o que isso significa nível intermediário ou avançado?

Eu vou te contar sobre isso hoje e, além disso, vou te falar de uma agência que cuida exatamente disso, de como identificar os níveis de conhecimento da língua.

De repente, você pode até pensar que isso não é relevante. Mas saiba que cada vez mais é exigido que você comprove seu conhecimento no inglês. E para isso vamos aprender o que é cada nível e como conseguimos um certificado internacional.

Existe um órgão na Europa, conhecido pela sigla de CEFR, ou Common European Framework of Reference for Languages. Vou deixar o link na descrição.

Essa agência é responsável por padronizar as descrições de habilidades linguísticas que um indivíduo domina. Ela descreve essas habilidades numa escala de seis pontos que vai do A1 até o C2.

Eu queria fazer uma observação aqui sobre certificados de inglês de cursos de línguas. O Ministério da Educação brasileiro considera cursos de inglês como cursos livres, ou seja, eles não têm qualquer compromisso com a qualidade do ensino. São cursos abertos, estuda quem quer, quando quer e se quiser. Por isso, os certificados de conclusão têm pouca validade no sentido institucional. Mas assista o vídeo até o final que eu tenho a solução para esse problema.

Voltando ao CEFR, ele funciona da seguinte forma: os seis níveis são divididos em A1 e A2, B1 e B2, C1 e C2.

Os dois níveis de A são para a pessoa que tem o conhecimento básico da língua. Ele é dividido em A1 que é o conhecimento elementar e A2 que é o conhecimento pré-intermediário.

Os dois níveis do B são para os falantes independentes. O B1 avalia que você tem um conhecimento intermediário da língua e o B2 que você é um pós-intermediário.

Os últimos dois níveis são do C e servem para os falantes proficientes. O nível C1 diz que você tem um conhecimento avançado da língua e o C2 diz que você tem um conhecimento proficiente do idioma, ou seja, fala no nível de um nativo.

Quer fazer uma experiencia comigo? Pegue o livro do seu curso de inglês. Olhe na contracapa e você vai encontrar a classificação do CEFR. Não está lá por acaso. Vou colocar algumas imagens dos meus livros para vocês.

Mas, afinal, se temos esses níveis, o que exatamente quer dizer cada um? O que significa dizer que você é um B2 ou pós-intermediário?

Eu vou te explicar como cada nível funciona. Mas antes, se inscreva no canal e deixe o seu like. Isso vai me ajudar a promover o vídeo e eu vou continuar te trazendo conteúdos que te ajudam a entender não apenas o inglês em si, mas as coisas que envolvem o mundo do inglês. Combinado?

Eu vou começar do menor conhecimento para o maior. Você me acompanha e já tenta achar o seu próprio nível, certo?

Veja a tabela a seguir com uma descrição básica de cada um desses níveis e o que é esperado que um falante consiga produzir em cada fase.

A1

O nível A1, ou básico, (também pode ser elementar) significa dizer que você consegue entender e usar as expressões do dia a dia e produzir pequenas falar que suprem suas necessidades básicas, tipo pedir comida, comprar água, ir ao banheiro…

– Consegue se apresentar ou apresentar uma outra pessoa e sabe perguntar e responder perguntas sobre detalhes pessoais do tipo, onde mora, pessoas que conheça e coisas que sabe;

– Consegue interagir de uma maneira simples se o seu interlocutor falar pausadamente e com clareza;

Um exemplo seria você falar para um estrangeiro o seu nome, de onde você é, onde você mora, se é casado, tem filhos, coisas que você curte fazer. Aí também se incluem perguntar como chegar a um determinado lugar ou querer saber onde fica a estação de metrô mais próxima.

Nessa fase, você vai falar com pausas, vai começar frases e não terminar. Vai se sentir um pouco inseguro e não vai ter certeza se a pessoa com quem você está falando, está entendendo.

Se você estiver falando com um nativo, ele vai ter que falar pausadamente. Repetir informações relevantes, ou seja, ter paciência contigo.

Um exemplo disso foi uma aluna minha que estava de férias em Nova Iorque. Ela resolveu fazer uma coisa que turistas adoram. Bisbilhotar as prateleiras do supermercado para ver preços, os produtos, comparar coisas que tem no Brasil e tem lá fora.

Ela estava ‘absorta’ no seu projeto secreto de descobrir como americanos viviam, do que se alimentavam, como era a vida deles la dentro dos Estados Unidos. Tão perdida ela estava que não se deu conta e praticamente esbarrou numa senhora que também fazia compras e carregava um cesto com alguns itens.

A americana olhou para ela e disse: Sorry! /emainiou’uei/. Minha aluna olhou assustada e saiu apressada do mercado. Como se tivesse fugindo de um assalto a banco, fugindo da polícia mesmo.

Ela, imediatamente, me mandou uma mensagem de voz pelo WhatsApp perguntando o que significaria a tal expressão: /emainiou’uei/.

Eu achei engraçado o que ela falou porque apesar da minha aluna estar repetindo algo sem entender o que dizia, fazia sentido total pelo contexto, ou seja: Am I in your way? ‘eu estou no seu caminho?’.

Ela era uma falante típica do nível básico, elementar.

 

 

A2

 

O nível A2 é o que chamamos de pré-intermediário. Na verdade, esse nível está mais para o básico do que para intermediário porque você ainda não tem muita independência para conversar.

De maneira geral, e A2 consegue fazer as seguintes coisas:

– Consegue entender frases e expressões corriqueiras que façam parte de sua rotina e tenham relevância prática para si, por exemplo, informações de cunho pessoal ou familiar, fazer compras, dar localização geográfica, falar sobre seu trabalho;

– Consegue se comunicar em atividades simples e rotineiras que exijam troca de informações simples e diretas tanto num ambiente familiar quanto profissional.

– Consegue descrever, de forma simples, aspectos de sua vida, do seu entorno e de áreas que atue num nível próximo.

Vou dar um exemplo de A2, contando uma estória de uma pessoa que estava em Londres há um tempo atras. Ela tinha conhecido um cara pelo Tinder e marcaram de se conhecer num almoço num pub.

Minha amiga estava um pouco nervosa por conta do conhecimento modesto que ela tinha da língua. Mas como estava morando nas terras da rainha, ela achava que tinha que viver e se misturar, senão não iria aprender, né!

Pois bem, eles estavam no restaurante quando o garçom chegou e perguntou logo de cara.

– /supo’salid/.

Minha amiga pensou. Vou continuar na dieta. E fina, respondeu:

– Yes, please.

– Madam – disse o garçon – will you take /supo’salid/ please?

– Yes, please. – Ela respondeu novamente.

Foi somente quando o garçom trouxe um prato de sopa um bowl de salada que ela entendeu o que estava sendo perguntada: – Soup or salad? Era uma opção: sopa ou salada. Era para ela escolher o prato de entrada.

Essa coisa um pouco mais elaborada que envolve a cultura e algo um pouco inesperado, é típico de dificuldades de um pré-intermediário.

 

 

B1

 

Os níveis do B já são considerados independentes. Eles conseguem se comunicar com um bom sucesso e são capazes de perceber quando entendem ou quando não sou entendidos.

O nível B1:

– Consegue entender os pontos principais de coisas ditas de forma direta em assuntos naturalmente encontrados no seu trabalho, escola, atividades de laser, etc.

– Consegue lidar com a maioria das situações que possam acontecer.

– Consegue produzir um texto simples e conectado que trate de assuntos que são próximos ou pessoais.

– Consegue descrever experiencias, passagens, sonhos, esperanças e ambições e dar razões superficiais que embasem suas opiniões e planos.

Tem a estória de uma pessoa que trabalhava numa cafeteria. Como era um falante B1, torcia para que o próximo cliente não falasse inglês ‘enrolado’ demais. Foi quando entrou uma senhora e pediu um sanduiche de frango apimentado. A senhora começou a ditar os ingredientes do sanduiche de uma vez só, sem pausa.

Ela só entendeu que a mulher queria um curry chicken sanwich, ou um sanduiche de frango com curry.

A brasileira pediu então para a senhora repetir os ingredientes. Na segunda vez ela entendeu que também iria ‘tomato’ e ‘lettuce’, tomate e alface. Porém, ela não entendeu o último ingrediente.

Ela achou que se tratava de jalapeno /ˌhɑ ləˈpeɪn yoʊ/, uma pimenta que é comum em sanduiches na Inglaterra.

Então a brasileira falou:

– sorry, Madam, but we don’t have jalapeno.

– Pardon! , disse a senhora.

Dessa vez pareceu que era mais clara a fala. A guria olhou nos potinhos com os ingredientes para compor o sanduiche e não viu nada parecido com o nome ‘pardon’.

Ela então fala para  a senhora;

– Sorry! But we don’t have ‘Pardon’. (tentando falar igual a senhora)

– What? Perguntou a mulher, meio assustada.

A guria arregalou os olhos sem entender nada. Ainda bem que logo ela foi socorrida por uma colega de trabalho. No final deu tudo certo. E ela entendeu que ‘pardon’ é apenas outra maneira de dizer ‘sorry’, especialmente quando queremos que alguém repita algo.

 

 

B2

 

A diferença do pós-intermediário com os outros níveis inferiores é que o falante agora está mais apto para entender coisas mais complexas. O nível de confiança na língua já é notável. Vejam só:

– Consegue entender a principais ideias de um texto complexo tanto de ideias concretas quanto abstratas, incluindo discussões técnicas que sejam da sua área de especialização;

– Consegue interagir com um bom grau de fluência e espontaneidade que torna possível uma interação com falantes nativos sem que haja problemas de entendimentos de ambos os lados;

– Consegue produzir um texto claro e detalhado de uma gama de tópicos e expressar sua opinião em assuntos dando sua visão sobre vantagens e desvantagens dadas as várias possibilidades dos temas.

– consegue interagir com um grau de fluência e espontaneidade.

Nesse nível, quase não vão ocorrer dificuldades para a comunicação básica dos níveis A 1 e 2, ou B1.

Entretanto, uma outra aluna minha estava fazendo um curso numa universidade americana. Ela foi falar com o professor sobre um trabalho que ela tinha que apresentar. Enquanto o professor lia o material ela ficou ali olhando para ele, impressionada com a beleza do mestre.

Quando ele terminou de analisar o material, ele falou que tinha gostado muito. Ela ficou pensando

‘bem que esse elogio poderia ser feito não apenas para o trabalho’.

Ela não parava de pensar nele. No outro dia, quando estava indo para a sala de aula, encontrou o professor no corredor, ele disse para ela, entusiasmado:

– Maria, it’s lovely to see you again.

A Maria, minha aluna, também entusiasmada, não conseguiu assistir a aula porque estava tentando entender o que ele quis dizer com aquele ‘lovely’.

Será que ele queria vê-la novamente ou simplesmente tinha dito que ela era lovely. As duas coisas pareciam possíveis e ficou pensando ‘estou sendo cantada?’.

Ao terminar a aula, ela deu um jeito de se aproximar dele. Ele se despediu calmamente. Mais tarde ela entendeu que – it’s lovely to see you again – é somente uma forma carinhosa de dizermos que estamos contentes por ver a outra pessoa outra vez.

Ah, e o cara era casado. Ela descobriu pelo Facebook. Hahaha

 

 

 

C1

 

Os níveis do C são para os falantes considerados proficientes. Isso quer dizer que eles dominam a língua com desenvoltura.

O nível C1:

– Consegue entender uma frase longa e complexa e que tenha um significado profundo, além de reconhecer significados implícitos.

– Consegue se expressar de maneira fluente e espontânea sem uma clara busca mental por expressões ou vocabulário;

– Consegue usar a linguagem com flexibilidade e efetividade em contextos sociais, acadêmicos e profissionais;

– Consegue produzir textos claros, bem estruturados e com detalhes mesmo quando se trata de assuntos complexos, mostrando um controle organizacional de padrões, conexões e coesão linguística. 

 

Numa das minhas viagens, eu estava num albergue e teve uma festinha num sábado à noite. Eu adorava isso porque ali você encontra pessoas de todos os lugares, a diversidade era imensa e sempre surgem amizades legais e companhias para viagens, além é claro de muitas dicas para roteiros incríveis.

Pois bem, eu já tinha visto aquele deus viking na entrada do albergue, e lá estava ele no café da manhã novamente. Tínhamos trocados alguns olhares, mas eu ainda queria fazer coisas na cidade e descansar a tarde para poder aproveitar a festa do albergue naquele sábado à noite.

Fui impossível não perceber que o meu ‘Odin’ estava na festa. De repente, tudo ficou meio magico. Como ele estava escorado no balcão, eu não tive dúvidas em ir puxar assunto. Logo de cara eu tasquei um:

– So, where are you from? (de onde você é?)

Ele meio que de surpresa respondeu com a voz um tanto grave:

– No way! – Algo do tipo – deixa quieto!

Eu fiquei meio tonta com a ‘grosseria’. Falei: sorry (desculpa) me virei e fui na direção contraria tentando acertar os passos, meio zonza. Eu pensei:

– Amanha volto pra casa, não quero nunca mais ver um estrangeiro na minha vida! Alias, vou agora para o quarto fazer as malas. Não deveria ter saído do Brasil nunca. Bem que me avisaram.

No meio do meu lamento, tipo 10 segundos depois, ele pega no meu ombro e fala:

– Norway, I said Norway, my country. (Noruega, eu disse Noruega, o meu país).

Bom, to cut a long story short (resumindo), eu demorei bastante para voltar ao Brasil. Hahahah

 

 

C2

 

O mais alto nível de conhecimento da língua é para poucos. Exige muito estudo e normalmente pessoas que trabalham com a língua em alto nível fazem o teste para a proficiência completa. Veja algumas coisas de um C2:

– Consegue entender com facilidade praticamente tudo que ouça ou leia;

– Consegue resumir informações obtidas de fontes escritas ou faladas, reconstruindo argumentos e estórias numa construção coerente;

– Consegue se expressar espontaneamente, com fluência e precisão, diferenciando significados subliminares até mesmo em situações muito complexas.

Bem, eu não tenho nenhuma estória de C2 para contar, mas você pode compartilhar algum relato seu ou de alguém que tenha acontecido e tenha relação com a língua inglesa, que tal?

 

O certificado internacional

Existem vários tipos de certificados que comprovam o seu nível de conhecimento do inglês. Temos dois tipos de certificados quanto a validade. Os temporários como o TOEFL e o TOEIC que valem por dois anos. E com validade permanente, como os certificados oferecidos pela Universidade de Cambridge. A sobre certificados, tenho duas boas notícias.

A primeira é que você pode fazer as provas estando no Brasil. Um certificado internacional abre portas para você em empresas multinacionais, universidades estrangeiras, agências internacionais, etc. Eu vou fazer um vídeo explicando melhor como funciona essas certificações do conhecimento da língua. Mas já te adianto que no meu site jamileweber.com eu tenho um texto explicando melhor. Acesse lá e leia, ok!

A segunda coisa é que meu curso te ajuda a preparar para os certificados internacionais. O material é moderno e já adequado para você se sentir confiante na hora de decidir fazer uma dessas provas. Os melhores cursos de língua no Brasil também estão preocupados com isso e vão te ajudar da mesma maneira, ok. Ao escolher um curso de inglês, opte por quem ofereça qualidade porque o seu tempo e o seu investimento precisam são valiosos. Você tem a mim e, claro, tem alguns professores e cursos que também valem a pena. Aposte em quem tem te dá qualidade sempre!

I hope you enjoyed this video and would be glad to see you back again soon. Let’s learn English as it is. Bye!

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